Proibir telemóveis nas escolas: medida ganha apoio e abre debate sobre a educação digital
Lisboa, 20 de agosto de 2025 – A recente investigação da SaveFamily, especializada no desenvolvimento de relógios inteligentes para crianças e jovens, revelou que uma grande maioria dos pais e encarregados de educação apoia a proibição do uso de telemóveis nas escolas. A medida, que tem como objetivo mitigar os efeitos negativos do uso excessivo de tecnologia na saúde e no desenvolvimento social dos mais jovens, ganhou destaque após a introdução de novas regulamentações governamentais.
A preocupação com a introdução precoce da tecnologia
A pesquisa destaca que a introdução cada vez mais precoce de telemóveis no quotidiano das crianças – algumas a partir dos três ou quatro anos – tem levado a uma crescente preocupação com a socialização e o rendimento académico dos mais novos. De acordo com os dados, o uso excessivo desses dispositivos pode afetar negativamente a interação entre os alunos, prejudicando sua aprendizagem e capacidade de concentração.
A nova medida do Governo português, que entrará em vigor no próximo ano letivo, amplia a regulamentação do uso de telemóveis, passando de uma simples recomendação para uma proibição efetiva até o sexto ano de escolaridade. O estudo da SaveFamily revela que os pais apoiam amplamente essa mudança, citando sintomas como irritabilidade, ansiedade e dependência digital como os principais fatores de preocupação.
Alternativas tecnológicas: relógios inteligentes como solução
Embora os pais apoiem as novas restrições, muitos também buscam alternativas tecnológicas que permitam a seus filhos um contato controlado com o mundo digital. A solução proposta pela SaveFamily são os relógios inteligentes, dispositivos que permitem a comunicação com os pais, o uso da internet de forma controlada e a localização via GPS, sem os riscos associados ao uso de telemóveis.
“Numa sociedade cada vez mais conectada, é difícil manter as crianças totalmente afastadas da tecnologia. A nossa proposta é que se encontrem alternativas equilibradas, como os relógios inteligentes, para que as crianças possam aprender a usar a tecnologia de forma responsável, sem que ela domine suas vidas”, afirmou Pedro Chaves Costa, diretor de vendas da SaveFamily em Portugal.
A importância de uma educação digital equilibrada
Apesar da crescente necessidade de estabelecer limites ao uso de telemóveis, o estudo também sublinha que a tecnologia deve fazer parte do processo educativo, mas de forma consciente. O uso de ferramentas digitais pode ser benéfico se implementado de forma equilibrada, como ocorre em estratégias pedagógicas que utilizam inteligência artificial para apoiar o aprendizado das crianças. Para isso, é essencial desenvolver uma estratégia de educação digital que ajude as crianças a compreender como a tecnologia pode ser útil, sem que ela substitua a socialização e o desenvolvimento pessoal.
“Acreditamos que o uso de relógios inteligentes pode ser uma solução prática, pois eles oferecem os benefícios da conectividade e da segurança, sem expor as crianças aos riscos associados ao uso excessivo de telemóveis”, acrescentou Pedro Chaves Costa.
Fomentar o debate sobre o bem-estar digital
A SaveFamily também destacou a importância de iniciar um debate mais amplo sobre o uso da tecnologia no quotidiano dos jovens, envolvendo não só os pais, mas também educadores, escolas e entidades governamentais. A empresa reforça a necessidade de uma introdução gradual e faseada dos telemóveis, de forma a garantir que as crianças se beneficiem da tecnologia de maneira controlada e equilibrada.
“O objetivo é criar um futuro em que as crianças saibam usar a tecnologia com consciência, sem a necessidade de medidas drásticas. Devemos trabalhar juntos para garantir que a próxima geração cresça em um ambiente digital mais saudável”, conclui Pedro Chaves Costa.