23 pessoas dos oito aos 80 anos dão vida ao primeiro espetáculo de 2025 do Colectivo A TRIBO. Chama-se “TU ESTÁS AQUI” e sobe ao palco do Auditório Municipal Beatriz Costa em Mafra a 10 e 11 de maio, no sábado o espetáculo é às 21:30 e no domingo às 16:30. O grupo heterogéneo que se juntou em outubro de 2024 “chegou à conclusão que, apesar de todas as diferenças que existem, de idades, formas de olhar e tempos de estar no mundo, todas as segundas-feiras essas pessoas tão diferentes encontram-se no mesmo sítio para fazer teatro”, refere Daniela Simões, a mentora da TRIBO. Assim, “este espetáculo fala sobre encontros e sobre aquilo que esses encontros provocam em nós.”
O Colectivo A TRIBO já habituou o público a espetáculos construídos com a comunidade e este é o primeiro dos quatro previstos para este ano. “O que surge dos nossos encontros semanais durante meses é sempre um mistério e é um privilégio enorme assistir e fazer parte deste processo conjunto de criação, onde as pessoas se colocam em causa, refletem e descobrem um pouco mais de si, do mundo, da vida”, sublinha Daniela Simões e acrescenta: “e o facto disto acontecer através da ferramenta mais poderosa que conheço para transformar o mundo, o teatro, faz com que tudo isto chegue a mais pessoas… ao público que nos assiste.”
O bilhete para assistir ao “TU ESTÁS AQUI” da TRIBO, custa o donativo de 8€ e basta reservar através do email geral@colectivoatribo.pt ou do número de telemóvel 910672458. Eis o vídeo-teaser do espetáculo: https://youtu.be/-Eojo66vP_Q?feature=shared.
Sinopse do “TU ESTÁS AQUI”
É um espetáculo sobre os encontros que nos acontecem na vida – com as pessoas e com as paisagens.
Há encontros que acontecem repetidamente, já fazem parte da rotina, e são iguais. Uns nascem em páginas, com palavras e ideias ou sons. Outros nascem de beijinhos e de teatro, por exemplo. Todos os dias alguém se encontra com alguém. Há momentos em que esses encontros são planeados e organizados. São necessárias agendas e relógios para que aconteçam. E existem os encontros que são surpreendentemente espontâneos. Acontecem sem pré-aviso. Não é exagerado dizermos que existem maneiras infinitas de nos encontrarmos: seja por acaso, seja porque queremos.
Independentemente do tipo de encontro que nos vai acontecendo (se com outras pessoas, se com memórias ou objetos, se com as águas do rio que correm pelas margens), existe uma coisa que lhes comum, igual e inalterável:
Todos acontecem aqui.
No sítio onde estamos.
Neste lugar que habitamos.
Nesta casa-comum que é o mundo.